quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sobre mentiras e verdades

Faz tempo que esse tema está na fila dos rascunhos para ser escrito. Época de eleições e sempre pululam as mentiras. O uso da mentira como arma político-eleitoral não é novo. A frase de Goebbels sobre a mentira tornar-se verdade já é mais do que senso comum. Sem falso moralismo, a apesar de sua desumanidade, gosto de Goebbels e de suas teorizações sobre a comunicação. Sabe, eu sou um pouco contraditório. Sou o cara que ama o "dever ser", quer lutar e quer acreditar num modelo político ideal e moralmente justo e ético. Amo o jornalismo por, não somente mas em boa parte, seu lema, um tanto utópico: "em busca da verdade". Mas também acredito na mentira. O que quero dizer? Bom, serei breve, pois o tema já esfriou. Existem mentiras dos dois lados, mas, sem partidarismos, a direita sempre foi bem melhor nisso. Ou sempre usou mais isso. Até por que sempre teve a imprensa a seu lado, o que ajuda a tornar a mentira verdade. Agora a esquerda também passa a usar a mentira. Um case bem interessante é esse aqui (infelizmente, já removida, averiguo). Fala sobre, supostamente, um pedido do PSDB de proibição da música Últraje a Rigor em que tem uma verso que diz "mulher pra presidente" por que eles acharam que era propaganda favorável à Dilma. A notícia circulou por um tempinho, mês passado. Infelizmente, agora acabou, esfriou. Era mentira, o PSDB não fez tal pedido. Se me importo com a mentira se propagar? É claro que não! Eles usaram a tática durante tanto tempo, vamos usar também.

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