quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Oscar Wilde e a mediocridade

Ok, este é um post que havia começado a escrever há algum tempo. Deixei sem terminar, por alguma tolice, provavelmente. Acabei agora. Fiz algumas adaptações para o tempo soar coerente com o hoje, ainda assim, talvez pareça destoante. Era o último nessa situação (rascunhos não finalizados). 
Alguns posts atrás (bastantes, na verdade.. rsrss) escrevi sobre o equilíbrio e Jung. Isso me lembrou (sempre lembro) Oscar Wilde, e uma frase que gosto muito, e que está em completa consonância com o pensamento anterior. A frase é “Só os medíocres dão o melhor de si todo o tempo”. Lembro dela, quando vejo amigos se preocupando demais com algum trabalho para a faculdade que não era tão importante assim; lembrei ao fazer “nas coxas” um outro trabalho de importância igual. Semestre passado, comentei com o Mario, parceiro nesse trabalho desimportante “Está uma merda, mas a merda possível de ser feita”. E não é que a merda possível de ser feita foi aceita como excelente pelo professor? Retornando à frase. O que ela significa? Significa que quem é ruim, ou medíocre, sempre dá o melhor de si, pois o melhor de si sempre é medíocre. Quem é "grande", ou significativo, não dá sempre o melhor de si. Ele sabe distinguir os momentos que merecem o melhor, e então ele pode ser grande, e os momentos que não merecem que ele dê seu melhor, e portanto ele pode dar seu pior, e talvez até seja considerado bom pelos outros. A sabedoria está em saber distinguir o que cada momento pede e mereçe, saber dar seu pior e seu melhor, mas não sempre o melhor, pois ninguém é sempre grande. No inicio da faculdade eu estava sempre preocupado com todas as matérias, já semestre passado, apenas uma, talvez duas, levei a sério. Acho que aprendi a distinguir. E espero continuar não dando o meu melhor. Só às vezes.

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