domingo, 4 de abril de 2010

Idéias avançadas e tardias

Já decidi meu TCC, e agora é "tarde" para voltar atrás. Tarde mesmo, não é, mas gosto do meu tema. É um tema bom. Farei mesmo sobre o blog da Petrobras. Mas tenho pensado esses dias sobre uma outra coisa, que nem sei por que tem me vindo à mente. Tenho um título, que já fala por si só: "Sábias lições: contribuições do nazi-fascismo à teoria e à pratica da comunicação". Creio que já escrevi sobre isso, num post em que cito Goebbels (intitulado "quem disse"), sobre como não gosto que, só pelo sujeito como ser humano ter sido um monstro (e de fato era) jogar no lixo como se também fosse monstruosidade tudo que ele disse e defendeu pela vida. Creio que o nazi-fascismo, em Goebbels e em Hitler, tenham dado valorosas contribuições ao processo da comunicação. Por incrivel que pareça, apesar da vastissima super-produção que já ocorreu sobre quase tudo que diz respeito à esse período histórico, até onde eu sei, não há uma produção que faça o resgate e o elogio à essa contribuição. O meu trabalho seria um resgate, em tom elogioso, das idéias comunicativas do nazismo. Por que críticas, até há, não precisamos repisá-las. Mas ninguem nunca reconheceu a genialidade que também há. É inacreditável. Mas sabe, mesmo que tivesse me ocorrido isso antes, creio que não faria. Mesmo eu, não sou forte o bastante para rumar contra a corrente. Não sei se teria "coragem" para produzir uma obra elogiosa ao nazismo. Ainda que tivesse, nunca, jamais, seria referendada e aceita pela sociedade e pela comunidade academica, que se acha muito avançada, mas tem a mentalidade pequena, restrita por sua época. Gente pequena, de mente pequena. Essa é a definição de nossa comunidade acadêmica, ilustrada na figura que prefiro não citar mas que comanda os trabalhos de conclusão de curso na universidade tecnológica. Se acha grande coisa, se acha progressita; é pequena, com mente pequena. Não aceitaria um trabalho à frente de seu tempo. Gente pequena, que atravanca o avançar do pensamento. Não sei se serei eu, provavelmente não, mas algum dia alguém ainda irá produzir um material assim e se colocar à frente de nosso tempo. Um dia. Até lá, senhores.

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