quinta-feira, 4 de março de 2010

Filhos da Puta!!!

Filhos de uma puta, esse povo da UTFPR! Estou com muita raiva. Decepcionado, frustrado, e com raiva. Raiva desse curso de merda. Não, não, o curso é bom, mas a gerencia dele é uma merda. A gerencia dessa universidade é uma merda, foi a conclusão que cheguei hoje. Já faz algumas horas, mas o calor da emoção ainda permance, então releve meus xingamentos, mas que dá raiva dessa merda, dá.
O Ministério Público do Trabalho em Curitiba abriu vaga pra estagiário da área de comunicação social. Pouco depois que vi, cheguei à conclusão que seria talvez o estágio dos meus sonhos, uma vez que terei que fazer o maldito estágio obrigatório de uma forma ou outra. E nem estou falando do salário de 760 pilas, que praticamente resolveria meus problemas financeiros (minhas viagens se tornariam praticamente auto-sustentáveis). Também o horário, grande empecilho (talvez o maior de todos) para eu conseguir qualquer emprego. Os horários que tenho são bastante limitados. Mas lá, você pode fazer o horário, nas 4 horas diárias. Poderia trabalhar do meio-dia e meio às quatro e meia, e continuar com as viagens e faculdades. Além de tudo, estaria dentro do serviço público, área afim com meu outro curso, gestão pública. Não me interesso de maneira apaixonada pelo livre mercado (salvo a imprensa, e alguns outros ramos). Seria uma benção estagiar longe deles. Ou seja, o estágio dos sonhos.
Entreguei hoje meu curriculo lá. Protocolei. O serviço público exige um carimbo (eletronico dessa vez) para tudo. Ora, é parte do que estudo, a burocracia, ou o poder do escrito. Sim, levei o curriculo de duas páginas, que todos meus amigos desaconselharam pois era logo demais. Pouco depois, lá pelas quatro da tarde, recebo um telefonema no celular. João Agostinho, se identificou. Chefe do Cerimonial e de Relações Públicas do Ministério Público do Trabalho. A ligação demorou uns cinco minutos (sem exagero). Disse ele, se impressionou com meu curriculo. Segundo ele, "você é a pessoa ideal para mim". Disse que pelo meu curriculo, era exatamente o que estava procurando. Fui totalmente sincero no curriculo, não menti nem exagerei em nada. Ele rasgadamente me elogiou; fiquei até sem jeito, não sabia o que responder, e talz. Acredito tenha sido verdadeiro, pois não haveria motivos para ele fazer isso. Mas... O Ministério Público só pode contratar estagiários de instituições conveniadas. E adivinha? A merda da UTF não tem o maldito convenio com o ministério público. Esse lixo. O convenio nada mais é do que um acordo, um termo firmado entre as instituições. Tem com a UFPR, com a Positivo, etc, mas não com a UTF. Um lixo. E não pode fazer agora? O Ministério Público não faz essas coisas circunstanciais, baseado "no momento". Um lixo de universidade, um lixo de curso. Não, não, o curso é bom. Ele elogiou demais meu curriculo, e consequentemente elogiou o curso. O equilibrio de criação gráfica, com assessoria de imprensa. Justo o que ele precisava... Disse que lamentava muito que não poderia ficar comigo. Disse que guardaria meu curriculo, separado, caso surguisse outra oportunidade, algum contrato freelance (avulso) que pudesse fazer... Ele realmente gostou. Mas esse lixo de universidade... É claro que estou criticando por que estou com raiva, não acho realmente que seja um lixo. Mas os egressos do CTCOM já enfrentam sérios problemas para se firmar no mercado, e a universidade, além de não ajudar, atrapalha e não colabora que os seus alunos consigam estágios em instituições reconhecidas como o Ministério Público. Assim, esse curso vai continuar sempre à margem de outros, relegado à sombra, à coadjuvação. Estou frustrado e com raiva, de ter competencia para o cargo, de ter agradado o responsável, mas perder a oportunidade por culpa da universidade. São uns filhos da puta!!!


Edição posterior, na madrugada seguinte, de quinta para sexta: Estou mais tranquilo. Evidente que tudo que está escrito acima é um desabafo. Only this. Hoje de manhã fui no DACEX (departamento do meu curso). Fiquei impressionado com a presteza com que fui atendido pela Adriana, responsável pelos estágios, e pela Maria Alice, coordenadora-em-exercicio. Fiquei literalmente 40 minutos sentado na sala das duas, enquanto davam vinte telefonemas, na minha frente, tentando descobrir como fazer o tal contrato. No fim da tarde, tudo terminou como havia começado (e pelo o que eu já esperava). O Ministério Público não estabelece convenios ao acaso, mas com a universidade como um todo (e todos os cursos). Enfim... Se a situação de meu pretenso estágio não mudou, ao menos uma coisa mudei a opinião. Se o tal convenio não existe, é por desconhecimento (que pode ocorrer com todos) não por incompetencia ou falta de dedicação.  Fiquei realmente impressionado com o empenho das duas em atender minha solicitação. É até um pecado mencionar seus nomes em um texto tão negativo, mas acho importante registrar que, dependensse delas, o curso está sim em um bom caminho. Outras oportunidades, melhores, ainda surguirão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Recomendo procurar um psiquiatra ou um psicólogo, raiva faz mal... peça para a UTF fazer o convêncio, isso é bem simples... você deve ter sido o primeiro interessado...

Márcio disse...

Me pergunto: o que leva alguém a fazer um comentário como Anônimo? Ainda mais nas condições desse blog, de interações via-a-vis, feito para amigos e/ou conhecidos, não "pra geral".

Primeiro, quem deveria procurar ajuda médica é você, para resolver seus problemas de identidade e auto-afirmação, que é o mínimo que se pode dizer de um anonimo.

Segundo, a raiva é minha e quem sabe dela sou eu. A raiva é essencialmente humana. Dizer que raiva faz mal é uma grande merda, de quem não sabe porra nenhuma sobre a psique humana. É a repressão dos sentimentos que faz mal, não sua externalidade. Além do que é meu direito (de livre pensamento) me expressar com o máximo de palavrões e palavras chulas que quiser. Se não gostou, foda-se.

A saber: evidente que procurei o DACEX, mas estabelecer isso com o Ministério Público não é simples (por causa das regras do MP), e nem vai rolar. Não fale o que vc não sabe.

Se fosse um comentário assinado, levaria em conta (e não seria ríspido na resposta). Nessas condições, como diria o grande Requião, enfie seu comentário anônimo no rabo!!!