Na UTFPR temos a disciplina de linguagem visual. Nela, realizamos um curta-metragem como trabalho final da disciplina. Fizemos o vídeo: eu, o Mario e o Gaucho. Dois, na verdade, pois estavamos em trio (o trabalho original era em duplo, e como eramos a mais deviamos fazer mais um). Passei toda tarde de sábado editando o vídeo. Madrugada de domingo para segunda, editando o outro, mais simples. Sempre gostei dessa área. Gostei ainda mais, agora. É algo cansativo, exaustivo, mas algo que eu adoro.
Os dois videos foram, de certa forma, duas experiencias opostas. O vídeo dos quartos, como informalmente o batizamos, gravamos bem pouco material, mais ou menos como o vídeo iria ser. Por isso a edição foi mais simples, "fácil", ainda que alguns trechos ainda tevessem um bom material. Já o vídeo do dia de chuva (ou do atropelamento, como se queira chamar), tinhamos quase 50 minutos de material bruto, para transformar em um vídeo de resultado final de 1 minuto. Foi uma experiencia interessante pois tinhamos realmente muito, muito material. Muitas e muitas tomadas disponíveis para uma mesma cena. Pense no trabalho de juntar tudo aquilo, todo aquele material bruto. Existem dois sentimentos que advém disso. A dó de jogar fora sequencias inteiras. E a disponibilidade de ter sequencias inteiras para se jogar fora. "Tudo é feito na edição", já disseram. E de fato, é na edição que se faz as escolhas que decidem o filme. Ele pode ser um modo ou de outro. Para a sequencia o atropelamento, por exemplo, eu tinha no mínimo 3 opções bem concretas e bem diferentes entre si de como construir a cena. Tive que optar por uma. Frase do dia: eu realmente gosto de cortar. Juntar cenas. Com pequenas cenas, construir uma nova cena. Às vezes, pegar pequenos pedaços de várias cenas, juntar e construir uma única cena. Múltiplas possíbilidades. Como a vida.
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