Na última festa do JUCS, open-bar, experimentei a tal Steiheger. Embriaguei-me. A suspensão da consciência às vezes, e muito eventualmente, é boa. Lembro-me apenas de flashes dessa noite. É interessante isso, sabe? A memória sendo constituída de flashes. Me lembro de ter gostado do lugar. Me lembro das músicas, estilo pop rock. Me lembro de puxar a Nina pelo braço, cumprimentando-a e ao Led efusivamente. Logo depois me lembro de ouvir ela comentando “não deveriam servir bebida alcoólica para certos tipos de pessoas” Haha. Me lembro de me apoiar nos ombros de Débora e Alyne ao mesmo tempo, pulando e dizendo sobre a tal bebida “é muito bom!” Lembro-me de, na parte externa, ao ar livre, debater com o Leandro e outros sobre maconha e sua legalização. Me lembro de dizer, sempre efusivo “tudo, tudo, tudo é ditado pelo econômico. Marx é que estava certo” Depois me lembro de, quando a stenheger acabou, pedir e beber vodka pura. Nesse momento, me lembro da Alyne me interpelando, brigando comigo, e dizendo para eu parar de beber. Me lembro de uma coisinha brilhante (como chama mesmo isso? Eu não sei). Bem, aquelas coisinhas brilhantes que as pessoas usam como pulseiras. O Nico tinha uma no copo (A Laffitte havia lhe dado), eu gostei e ele me deu. Parecia uma sabre de luz, e eu fiquei agitando ele, a noite toda. Demorei a lembrar quem é que tinha o sabre de luz verde (cor da minha coisinha brilhante) quando lembrei que era o Yoda, fiquei repetindo e repetindo isso, sobretudo para o Nei, que eu supunha era um dos poucos ali que entenderia. Yoda!, eu gritava, empunhando e mostrando o mini-sabre de luz verde. Depois, dias seguintes, o Nei fez disso humor. Também achei muito engraçado. Me lembro da apartação na saída do guarda-volumes, e de me sentar no chão do ônibus de volta, cansado, já “cozido”, como diz na gíria. As outras coisas que, dizem, fiz, estas eu não me lembro.
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