quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Do túnel do tempo

Às vezes, muitas coisas podem acontecer e muitas pessoas encontrar em viagens de ônibus. Ou reencontrar. Hoje, vindo de Curitiba à Matinhos, re-encontrei no ônibus alguém que há muito não via. Por coincidência, minha poltrona era ao seu lado. Olhei, de forma estrranha, e percebi que a conhecia de algum lugar. Ela me reconheceu. “a gente se conhece de algum lugar”, eu disse. “estudamos juntos”, respondeu, “da quarta pra quinta série”. Minha memória, embora tenha percebido que a conhecia de algum lugar, é horrível. Não a havia reconhecido nem me lembrava dela. Inás, seu nome. Ela se lembrava, até demais, de mim. Foi um interessante reencontro. Constrangedor e engraçado, realmente hilário, pelas recordações de como eu era quando pré-adolescente. Como tenho sérios problemas de memória, ela me lembrou de muitos momentos do passado. Como disse, constrangedores e engraçados. Eu era obcecado por cinema e dizia que queria ser diretor de cinema. Viva falando de Spielberg e de Jurassic Park, meu filme preferido (na época). Era arisco com as pessoas. Hahaa. Parece que meu jeito anti-social já vem desde a muito. Diz ela, eu não lembrava mas acredito, eu sempre brigava com quem eu tinha que fazer trabalho junto. Eu era contrarário aos outros e dizia, em voz alta, que estavam errados. Parece que minha tendência a antítese também já vem há muito. Rsrss. Foi interessante lembrar. Triste, se for pensar em aspectos mais profundos. Mas no momento rendeu boas risadas. Constrangedor e engraçado.

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