segunda-feira, 9 de novembro de 2009

De slogans e cultura subjetiva

Terminei meu útlimo texto com um “simples assim”. Depois que fui pensar: de onde tirei isso? Analisando bem, nem fazia muito sentido, com todo o resto do texto. Sabia que já tinha ouvido isso antes, botei no google, e descobri/lembrei ser o slogan de uma campanha de uma empresa de telefonia.
Isso leva à reflexão sobre essas coisas, frases, pensamentos, aos quais, inconscientemente, estamos alienados (alienação aqui usada no sentido de conexão, agregamento). A propaganda cria, de certa forma, símbolos em nossas mentes, aos quais não escapamos e sempre recorremos, conscientemente ou não. Tudo bem que nenhum pensamento é de fato nosso, segundo Foucault, mas perceber isso ocorrer, ainda mais quando ocorre em nós mesmos, é algo espantoso.

PS. Usei para o titulo o termo “cultura subjetiva”. Ora, toda cultura é, em si, subjetiva, logo, o termo não faz absoluto sentido, mas são três da manhã e eu preciso terminar um trabalho de políticas públicas, ou seja, sem tempo para me alongar nessa nota.

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